Na faculdade eu já me identifiquei com o trabalho realizado com bebês e crianças. Iniciei meus estudos na atuação fonoaudiológica na função de alimentação de recém-nascidos de alto risco e ao longo dos anos de graduação tive a certeza de que seria esse o caminho, no qual eu iria exercer a minha profissão.
Nos anos seguintes da graduação, por todos os lugares em que trabalhei, o foco era a reabilitação de crianças com problemas alimentares. Entretanto, pude observar a importância do olhar e entendimento em todas as áreas de desenvolvimento da criança, tanto na parte da linguagem, fala e cognição para buscar melhores estratégias para o processo de intervenção. E dessa forma, pude observar a importância desse conhecimento, tanto para o tratamento, como para orientação para as famílias e todos os profissionais envolvidos.
Fonoaudióloga
Fonoaudióloga graduada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP) 2017.
Especialização em Disfagia Infantil Hospital Universitário (USP) 2018
Consultoria em Amamentação pela MameBem (2019)
Curso de Laserterapia aplicado à Amamentação (2020)
Introdução à técnica Prompt (2021)
Curso Escala Bayley III - Escala de desenvolvimento Infantil (2022)
Especialização de Linguagem - Alcance Meeting (em andamento).
Fonoaudióloga
Fonoaudióloga graduada pela Faculdade Metropolitana Unida – FMU (2008).
Especialização em Fonoaudiologia Hospitalar com Enfoque em disfagia Infantil HCFMUSP (2020).
Consultoria em Amamentação pelo Instituto Mame Bem (2020).
Aprimoramento em Reabilitação na Disfagia Pediátrica - Sapper Educação Continuada em Saúde - em andamento (2022).
Todo cuidado que você precisa está aqui. Um ambiente confortável e acolhedor para que você tenha a melhor experiência possível.
As crianças apresentam o desenvolvimento da fala desde o nascimento, inicialmente por choros, vocalizações reflexas (tosse, choro), alguns sons não reflexos (parecidos com vogais ou sílabas nasais) e progressivamente aumentam a emissão de grande variedade de sons similares a vogais e sílabas.
A amamentação natural promove o desenvolvimento adequado craniofacial e de toda musculatura oral do bebê. O intenso trabalho muscular da mandíbula, neste processo, faz com que alguns músculos (pterigoideos mediais e laterais, masseteres e temporais) sejam melhores preparados...
Chegado o momento que corresponde um marco importante da fase da alimentação da criança, o que antes era só líquido, agora é o início da alimentação com a colher. Posteriormente, a criança irá se deparar com alimentos que exigirão um novo aprendizado que é a mastigação....
Quando nossa criança não gosta de comer, come poucos alimentos dos grupos inteiros (proteínas, legumes, frutas, verduras, carboidratos), exibe comportamentos de choro, irritação e se recusa a comer os alimentos na refeição, se torna triste com novos alimentos, não gosta de experimentar alimentos novos, come alimentos diferentes da família...
É o campo da Fonoaudiologia voltado para a avaliação, diagnóstico, desenvolvimento, aperfeiçoamento e reabilitação dos aspectos estruturais e funcionais das regiões orofacial e cervical. Algumas crianças podem desenvolver alterações no sistema miofuncional orofacial relacionados às funções de respiração, sucção, mastigação, deglutição e fala.
Pode ser definida como a inabilidade de ingerir ou transportar alimento, da boca para o estômago, com a presença ou ausência de sinais sugestivos de penetração e/ou aspiração, ou seja, a entrada do alimento na via aérea respiratória inferior (pulmão). Pode interferir na nutrição, hidratação e qualidade de vida do indivíduo.
Quando temos uma criança de 1 ano e 8 meses que ainda não fala, aponta quando quer algo, ou simplesmente não se comunica, tentando buscar autonomia para pegar os objetos que deseja sozinha, não olha quando falam com ela, não responde pelo nome, essa criança tem um atraso importante e precisa de um olhar cuidadoso e orientação adequada para a família.
É um transtorno da fluência da fala que se inicia preferencialmente dos 2 aos 5 anos de idade. Geralmente é caracterizada pela presença de bloqueios, repetições e prolongamentos dos sons na fala.
Algumas imagens de eventos e conferências que nós participamos, junto com outras colegas de trabalho.
Não, o seu filho está apresentando um atraso de fala e necessita de uma avaliação fonoaudiológica, para entendermos o que de fato está acontecendo e como ele está se comunicando.
A partir dos 18 meses aos 24 meses, a criança produz cerca de 20 palavras e entende cerca de 50 palavras, elas compreendem perguntas, imperativos e afirmações rotineiras e situacionais.
Com 18 meses, a criança é capaz de produzir frases com 2 ou 3 palavras e com 2 anos de idade, a criança aumenta significativamente o seu vocabulário e é capaz de produzir 200 palavras.
Independentemente de quantas palavras a criança é capaz de falar, a forma como ela se comunica é crucial para o desenvolvimento da fala, pois é através da interação com o adulto que as crianças vivenciam a experiência inicialmente de se expressar verbalmente.
Por isso que é a intervenção precoce é extremamente importante, com estímulos, estratégias, planejamentos e orientações adequadas, para que as nossas crianças possam se desenvolverem da melhor forma possível.
Não, no curso do desenvolvimento normal da linguagem, a aquisição do fonema /r/ deve ser adquirido até a criança completar 4 anos de idade. Esse som vibrante é o último som que a criança adquire e é o mais difícil em relação ao nível de movimentação de musculatura oral.
O seu filho deve passar por uma avaliação e tratamento fonoaudiológico para que ele seja capaz de falar corretamente todos os sons da língua até os 5 anos, para que o processo de alfabetização possa ser realizado com sucesso.
Não, seu bebê de fato está apresentando uma dificuldade alimentar e precisa de uma avaliação detalhada para entendermos o que está acontecendo.
Na fase de introdução alimentar, os bebês podem demorar cerca de 1 mês para entenderem e se adaptarem a nova consistência alimentar, o que antes era apenas a sucção em seio materno e/ou mamadeira, agora necessita de outros mecanismos de movimentos orais para lidarem com os alimentos.
Para alguns bebês, essa tarefa não é tão fácil e pode culminar em recusa alimentar, episódios de náuseas e até de engasgos, por não saberem o que fazer com esse alimento dentro da boca. Entretanto, quanto mais o tempo passar e esse bebê mantiver essa dificuldade, mais difícil será para ele o aprendizado correto da alimentação.
Nós aqui trabalhamos com embasamento de literatura internacional buscando as melhores estratégias de intervenção para que os nossos pequenos superem todas as dificuldades.
Não, a cirurgia só deve ser indicada se o seu filho apresentar alguma alteração na função, seja de amamentação, de alimentação ou de fala.
De fato, o freio lingual curto, limita a movimentação e amplitude de movimento da língua, mas no seu bebê estiver mamando bem, ganhando peso, se ele consegue lateralizar a língua para mastigar os alimentos semisólidos e sólidos sem dificuldade, se consegue falar bem, sem distorção dos sons da fala, consegue falar bem os fonemas que exigem elevação e vibração de língua, há motivo para ser submetido a um procedimento cirúrgico.
Mas se de fato, alguma alteração nesses processos for observada, a avaliação fonoaudiológica se faz necessária, para junto com a equipe médica decidir o melhor caminho para a intervenção.